MÚSICA
O entrevistado da vez no programa Roda Viva da última segunda, dia 24, foi o rapper Mano Brown, líder do grupo musical “Racionais MC’s, formado em 1988 na capital paulista. Sempre polêmico, o cantor não poupou críticas ao governo e defendeu, mais uma vez, a legalização do tráfico de drogas.
Mano Brown disse que como a bebida, que segundo ele é pior que qualquer outra droga, o tráfico deve ser permitido. “Os traficantes são considerados criminosos, mas os grandes empresários que vendem bebidas não são”, declarou no programa.
A favor das cotas para negros nas universidades, o cantor afirmou que a educação deveria ser de graça para todos e o Brasil “deve muito aos negros”. O músico que não quis cursar o ensino médio, pois não gostava do clima da escola.
No programa mediado por Paulo Markun, que também é responsável pela direção, Mano Brown citou Cuba como exemplo de país que teria parado de tentar ser Nova York, coisa que o Brasil, segundo ele, almeja.
O grupo Racionais MC’s, que conta também com Ice Blue, Edy Rock e KL Jay, raramente faz show fora da periferia, pois, segundo declaração do próprio líder da banda, o público-alvo deles está lá. Com mais de um milhão de cópias vendidas, Mano Brown é considerado é um dos mais influentes rappers do Brasil.
Mano Brown disse que como a bebida, que segundo ele é pior que qualquer outra droga, o tráfico deve ser permitido. “Os traficantes são considerados criminosos, mas os grandes empresários que vendem bebidas não são”, declarou no programa.
A favor das cotas para negros nas universidades, o cantor afirmou que a educação deveria ser de graça para todos e o Brasil “deve muito aos negros”. O músico que não quis cursar o ensino médio, pois não gostava do clima da escola.
No programa mediado por Paulo Markun, que também é responsável pela direção, Mano Brown citou Cuba como exemplo de país que teria parado de tentar ser Nova York, coisa que o Brasil, segundo ele, almeja.
O grupo Racionais MC’s, que conta também com Ice Blue, Edy Rock e KL Jay, raramente faz show fora da periferia, pois, segundo declaração do próprio líder da banda, o público-alvo deles está lá. Com mais de um milhão de cópias vendidas, Mano Brown é considerado é um dos mais influentes rappers do Brasil.
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foto: Divulgação/TV Cultura
4 comentários:
Acho que um cara desses tem que se limitar a condição de cantor dele.
Ele pode ser um bom representante pra falar de periferia, criminalidade e exclusão social, talvez...
Mas como ele pode falar sobre política e educação se nem ao menos cursou o ensino médio porque "não gostava do clima da escola"? Ele não tem competência para falar apenas da experência e opnião dele. Se ele quer falar de algo mais sério, que tenha um embasamento cientifíco para arguentar!
Que várzea! Que falta de jornalismo da Roda Viva pegar a opinião de um cara desses para esse tipo de assunto.
Em continuação ao comentário acima. Apenas completo: Falta de jornalismo é não abrir espaço na mídia para além dos intelectuais da sociedade!
De fato, o Roda Viva chamou para seu programa um representante de periferia paulista (ainda que assim ele não se considere!).... vcs acham que isso não é nada?! Independente de gostos e preferências musicais, devemos considerar um importante formador de opinião dessas classes exageradamente desfavorecidas, e mais que isso... suas composições chegam à preferências dos jovens da "classe média branca".
Então .. se a atuação do Roda Viva foi uma Várzea, assim continuemos: assistindo aos "Saramagos" da nossa elite brasileira; deixando a periferia longe da Paulista e dos Alphavilles do nosso Brasil!
Jornalismo, minha querida, é buscar todos os lados e expôr a socidade, trazer conhecimento e informação além do que é "bonito, intelectual"..... alías um bom jornalismo não é feito pelo entrevistado, mas sim pelo entrevistador.. e isso Roda Viva sabe fazer!
O verdadeiro jornalismo é abrir espaços para as vozes que foram - e ainda estão - caladas pela sociedade da "Av. Paulista e Alphavilles".
O Mano Brown representa as idéias de uma população, considerada minoria, que, na verdade, é a maior parte de nosso país.
Mano Brown é um dos maiores expoentes do único movimento de contra-cultura que temos atualmente, o hip-hop!!
O fato de não ter estudado, não tira a condição de cidadão e formador de opinião que é. Considerá-lo despreparado para argumentar com qualquer intelectual que seja, cara thalita, é preconceito.
Fiquei surpreso ao ver Brown no Roda Viva, segunda-feira. Isso mostra que o movimento está cada vez maior e quer expandir-se. Defendeu Marta Suplicy na eleição à prefeitura de S. Paulo, fato que mostra engajamento politico de toda uma classe social reprimida.
alias, alguem dicorda do que o Mano disse?
eu só queria deixar registrado o BAIXO NÍVEL do Roda Viva ao entrevistá-lo. Perguntas ´´em cima do muro´´, que não geraram o debate necessário. Gostaria de ver membros do Facção Central, Realidade Cruel, entre outros considerados mais radicais, para debater e expor abertamente suas opiniões.
VIDA LOKA!!
abs
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