MÚSICA
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“Eu quero um samba feito só pra mim/ Eu quero a melodia feita assim./ Quero sambar porque no samba eu sei que vou a noite inteira até o sol raiar”, diz a canção de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida. Ela traduz a essência do Grupo Bons Tempos. Formado por amigos da época que estudavam na Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, o grupo possui cinco integrantes e tem 25 anos.
Alfeu é o responsável pelo cavaquinho, Caco, pelas percussões, Ciquinho, o pandeiro, Elder pela timba e Newton pelo violão de sete cordas. Todos emprestam a voz para interpretar nomes como Noel Rosa, Cartola e Ary Barroso, denominado “o Brasileiro” em um show do grupo que virou DVD em 2005. “A gente se encontrava na cantina para tomar cerveja e fazer um samba. Hoje em dia, não se pode mais fazer isso”, disse Newton Gmurczyk, em entrevista a alunos na PUC-Campinas.
O ambiente, contudo, era bem diferente. Os movimentos estudantis cresciam e a vida dos universitários era somente os estudos. “A gente passava o dia todo na Unicamp”, completou. O grupo de amigos gostava das mesmas músicas, o que Newton chamou de “o mesmo paladar estético”.
As influências vieram de todas as partes, porém, a principal era bem ao lado, na cidade de Campinas mesmo. Estudantes faziam samba em bares da cidade e isso chamou a atenção do grupo. “Era uma pessoal mais boêmio. Alguns tocavam samba, outros mais músicas de protesto já que estávamos no final da ditadura”. Viram aí uma possibilidade de diversão. “A gente nem recebia. Você tocava, tomava uma cerveja”, diverte-se Newton.
Depois de um tempo, o grupo percebeu a necessidade de agregar alguma coisa a mais às músicas que tocavam. Como gostavam de ler a vida dos compositores e cantores, começaram a se dedicar aos shows temáticos. Integrando música com interpretação, o grupo conquistou público. O primeiro desses shows foi sobre a Rádio Nacional e já somam, hoje, um sobre Ary Barroso e um, em cartaz, sobre Chico Buarque.
Alfeu é o responsável pelo cavaquinho, Caco, pelas percussões, Ciquinho, o pandeiro, Elder pela timba e Newton pelo violão de sete cordas. Todos emprestam a voz para interpretar nomes como Noel Rosa, Cartola e Ary Barroso, denominado “o Brasileiro” em um show do grupo que virou DVD em 2005. “A gente se encontrava na cantina para tomar cerveja e fazer um samba. Hoje em dia, não se pode mais fazer isso”, disse Newton Gmurczyk, em entrevista a alunos na PUC-Campinas.
O ambiente, contudo, era bem diferente. Os movimentos estudantis cresciam e a vida dos universitários era somente os estudos. “A gente passava o dia todo na Unicamp”, completou. O grupo de amigos gostava das mesmas músicas, o que Newton chamou de “o mesmo paladar estético”.
As influências vieram de todas as partes, porém, a principal era bem ao lado, na cidade de Campinas mesmo. Estudantes faziam samba em bares da cidade e isso chamou a atenção do grupo. “Era uma pessoal mais boêmio. Alguns tocavam samba, outros mais músicas de protesto já que estávamos no final da ditadura”. Viram aí uma possibilidade de diversão. “A gente nem recebia. Você tocava, tomava uma cerveja”, diverte-se Newton.
Depois de um tempo, o grupo percebeu a necessidade de agregar alguma coisa a mais às músicas que tocavam. Como gostavam de ler a vida dos compositores e cantores, começaram a se dedicar aos shows temáticos. Integrando música com interpretação, o grupo conquistou público. O primeiro desses shows foi sobre a Rádio Nacional e já somam, hoje, um sobre Ary Barroso e um, em cartaz, sobre Chico Buarque.
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A frase “Vocês me fizeram lembrar de que sou brasileira!”, dita por uma senhora de 70 anos, no final de um show em Fortaleza, assim como a música de Haroldo e Janet, diz que o trabalho do grupo está no caminho certo.
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Para saber mais sobre o grupo, acesse o site oficial. Clique aqui!
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foto: divulgação site
3 comentários:
Acho massa grupos de samba desse tipo!
flw!
não curtu samba....+ tah show..
resquícios de um samba que quase não existe mais. prova que a música brasileira ainda tem salvação...
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