MODA
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Gritinhos e assobios tomaram conta da rodoviária de Brasília/DF nessa quarta-feira, 27. O motivo era 27 modelos que desceram de um ônibus apenas de sutiã, calcinha ou cueca. O desfile marcou o Dia Nacional da Roupa de Baixo, um evento aos moldes do famoso Nacional Underwear Day, que leva dezenas de modelos vestidos apenas com roupas íntimas para a Times Square, em Nova York, desde 2003. “Queremos chamar a atenção do grande público para a importância de se investir em uma roupa de baixo de qualidade e bonita”, explicou à imprensa Thales Sabino, editor do site Finíssimo, responsável pelo evento.
“Está bonito demais, olha as meninas, que lindas!”, disse o vendedor Odílio Cardoso Araújo, entrevistado pelo portal G1. “Eles são muito gatos, mas, se namorassem comigo, eu nunca deixaria andar assim em público”, confessou a promotora de vendas Elaine Souza, também entrevistada pelo site de notícias da Globo. Apesar do clima calmo, seguranças estavam a postos para que nenhum engraçadinho passasse dos limites com as modelos. “Aqui em Brasília as pessoas costumam ser educadas”, relatou Lucas Barbosa, um dos seguranças do evento.
Vergonha à parte, os modelos viram no evento uma oportunidade de aumentar o portfólio – book no qual os modelos mostram aos clientes seus trabalhos. Ao contrário dos desfiles da marca Victoria’s Secret, no qual as beldades recebem cachês de até 1 milhão de dólares, como no caso da top brasileira Gisele Bündchen, os modelos do evento em Brasília não receberam dinheiro nenhum.
Segundo o site Finíssimo, todos os modelos são new faces (“novos rostos”), como são conhecidos os que estão iniciando na carreira, e esperam que o trabalho com o Dia Nacional da Roupa de Baixo renda um material que ajude na profissão. Ainda segundo Sabino, três dos doze modelos que desfilaram em 2007, primeiro ano do evento brasileiro, estão trabalhando em Milão, na Itália, um das capitais da moda mundial.
O desfile de ontem mostra, porém, muito mais que beleza. Representa um setor que cresce a cada dia. Segundo estimativas, o mercado de roupas íntimas movimenta por ano aproximadamente R$ 2,5 bilhões, com a produção de quase 700 milhões de peças. Para se ter uma idéia, o Pólo de Moda íntima de Nova Friburgo/RJ, que engloba seis cidades, é formado por cerca de 900 empresas, que juntas empregam mais de 20 mil trabalhadores.
Na terra dos Três Poderes, o desfile mostrou que o mercado está crescendo e que as empresas estão investindo. Porém, uma das coisas que os modelos não apresentaram no desfile na rodoviária foi dólares na cueca, visto que isso já tem lugar certo na capital federal.
“Está bonito demais, olha as meninas, que lindas!”, disse o vendedor Odílio Cardoso Araújo, entrevistado pelo portal G1. “Eles são muito gatos, mas, se namorassem comigo, eu nunca deixaria andar assim em público”, confessou a promotora de vendas Elaine Souza, também entrevistada pelo site de notícias da Globo. Apesar do clima calmo, seguranças estavam a postos para que nenhum engraçadinho passasse dos limites com as modelos. “Aqui em Brasília as pessoas costumam ser educadas”, relatou Lucas Barbosa, um dos seguranças do evento.
Vergonha à parte, os modelos viram no evento uma oportunidade de aumentar o portfólio – book no qual os modelos mostram aos clientes seus trabalhos. Ao contrário dos desfiles da marca Victoria’s Secret, no qual as beldades recebem cachês de até 1 milhão de dólares, como no caso da top brasileira Gisele Bündchen, os modelos do evento em Brasília não receberam dinheiro nenhum.
Segundo o site Finíssimo, todos os modelos são new faces (“novos rostos”), como são conhecidos os que estão iniciando na carreira, e esperam que o trabalho com o Dia Nacional da Roupa de Baixo renda um material que ajude na profissão. Ainda segundo Sabino, três dos doze modelos que desfilaram em 2007, primeiro ano do evento brasileiro, estão trabalhando em Milão, na Itália, um das capitais da moda mundial.
O desfile de ontem mostra, porém, muito mais que beleza. Representa um setor que cresce a cada dia. Segundo estimativas, o mercado de roupas íntimas movimenta por ano aproximadamente R$ 2,5 bilhões, com a produção de quase 700 milhões de peças. Para se ter uma idéia, o Pólo de Moda íntima de Nova Friburgo/RJ, que engloba seis cidades, é formado por cerca de 900 empresas, que juntas empregam mais de 20 mil trabalhadores.
Na terra dos Três Poderes, o desfile mostrou que o mercado está crescendo e que as empresas estão investindo. Porém, uma das coisas que os modelos não apresentaram no desfile na rodoviária foi dólares na cueca, visto que isso já tem lugar certo na capital federal.
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foto: site Finíssimo
8 comentários:
Quandoli o começo do post, pensei logo..
Mais uma inutilidade: DIA DA ROUPA DE BAIXO.
Mas logo abx veio a explicação.
"o mercado de roupas íntimas movimenta por ano aproximadamente R$ 2,5 bilhões, com a produção de quase 700 milhões de peças."
Com um mercado desse, merece um dia msm... E viva o capitalismo! (cara de ironia)
É a prova de que a roupa de baixo está por cima!
aaah,cheguei a pensar em inutilidade também,mas a ironia do último parágrafo ficou ótima.
muito bom!! ;]
pode cre, diversos pontos de vista para interpretar
www.falsarealidade.blogspot.com
eu a reportagem na tv, achei uma iniciativa audaciosa e criativa por parte dos realizadores!
Parabéns pelo blog!
Eu queria sugerir que ano que vem isso seja feito aqui em João Pessoa também,seria muto bom!
hehehe
Eu iria sugerir que da próxima vez fosse feito sem roupa alguma.
(6)
é muita grana, não?
e oferecem a 27 modelos "a oportunidade" de divulgar seus rostinhos novos "de graça"!!!
parabéns aos organizadores pela sacada genial: como explorar modelos, como divulgar marcas de lingerie que geram fortunas sem pagar cachês e ainda seres vistos como incentivadores de carreiras iniciantes.
brasileiro é muito trouxa, mesmo!
tira a roupa facilmente, não pede cachê pra pagar mico, acha bonito ser "beldade" por uns minutos, não se valoriza.
Abraços.
FadaSafada.blogspot.com
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