segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Debate entre candidatos teve a participação acalorada do público

ELEIÇÕES 2008

A Casa do Teatro promoveu, no último dia 07, o I Fórum de Cultura que contou com debate entre todos os candidatos a prefeito de Amparo: Ricardo Luis Silva (PSDB), Paulo Turatto Miotta (PT), Fernando Gabriel Cazzotto (PR) e Luis Oscar Vitale Jacob (DEM). A participação do público, que preencheu quase todas as 250 cadeiras disponíveis, foi marcante e polêmica na tribuna livre mais do que no momento da palavra aberta aos possíveis prefeitos.
Os candidatos estiveram há todo momento bastante amistosos, referindo uns aos outros em diversas vezes por “amigo”, diferentemente da platéia que contou com visíveis manifestações partidárias entre vaias e aplausos, principalmente com a presença na tribuna livre de pessoas ligadas à prefeitura ou na abordagem de assuntos que não se relacionavam à cultura, como infra-estrutura e críticas à atual administração.
O debate deu início com a apresentação do mediador Adilson Luís Jorge e com a leitura de um texto pela atriz da companhia de teatro “Arteatrando”, Márcia Aleiixo, que falou sobre a importância da cultura, sobre o grupo e a Casa do Teatro. “A arte e política se unem para expressar e decidir sobre seus novos rumos”, expressou a atriz.
A primeira parte do debate foi de 15 minutos para apresentação das propostas de cada candidato, que variou muito pouco uma das outras. Por ordem de sorteio, o candidato Graminha foi o primeiro a apresentar suas propostas para a cultura amparense. Citou parcerias com empresas privadas, projeto de uma biblioteca itinerante nos bairros e distritos de Amparo e a criação do Festival de Verão. O segundo candidato foi Jacob, que iniciou seu discurso com uma homenagem ao diretor de teatro e escritor Roberto Madureira falecido no último dia 08 de agosto. Assim como Graminha, Jacob ressaltou parcerias com a empresa privada e apoio à Casa do Poeta, Academia Amparense de Letras, entre outros. Jacob ainda citou a implantação do Projeto Guri, do Governo do Estado e disse que a prefeitura não se esforçou para trazer o projeto à cidade. Referindo-se sempre na terceira pessoa, ressaltou que ele foi um dos vereadores que transformou em lei o Festival de Inverno, prova de que o evento continuará caso seja eleito.
Miotta se baseou principalmente nos projetos que já estão em andamento, citando as melhorias e implantações. Falou da ampliação do Projeto Ciranda Criança que hoje atende 1.000 crianças e pretende ampliar para 5.000. Ressaltou a volta do carnaval, a criação do Festival de Inverno que foi uma idealização de sua autoria e a descentralização da cultura para os bairros. Terminou dizendo que para conseguir parcerias, como com a Petrobrás, tem de haver projetos bem elaborados.
Já Cazzoto iniciou seus quinzes minutos pedindo licença para se manter sentado, pois estando em pé disse se sentir superior aos amparenses. Alegou que o Festival de Inverno é uma semente gerando frutos, mas que é um evento anual e a cidade deve ter um programa permanente de cultura e lazer. Comprometeu-se também com a construção de um teatro oficial.
Após a exibição de propostas, os candidatos tiveram três minutos para responder às perguntas sorteadas. Com o clima um pouco exaltado após as manifestações na tribuna livre, os candidatos puderam fazer suas considerações finais e se defender diante das críticas da platéia.
Para marcar o I Fórum, a Casa do Teatro começou no evento um abaixo-assinado que pretende colher seis mil assinaturas para a criação do Conselho Municipal de Cultura. A lista será entregue no dia da posse do novo prefeito, dia 1º de janeiro.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Já é passado

FÓRMULA 1


Parece que aos poucos a polêmica sobre a controversa manobra de Lewis Hamilton sobre Kimi Raikkonen no GP da Bélgica do último fim de semana está esfriando. O motivo de toda a confusão foi que, ao cortar a chicane anterior à reta dos boxes e devolver a posição para Raikkonen de forma "duvidosa", Hamilton foi punido pelos comissários da prova e acabou perdendo a vitória, ficando apenas em terceiro lugar, entregando de bandeja o lugar mais alto do pódio para Felipe Massa, seu rival direto na luta pelo campeonato.
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Apesar dos protestos da equipe McLaren com a decisão da FIA em punir o piloto inglês, e toda a repercussão na mídia no mundo todo, Hamilton parece já ter superado a perda da vitória e diz que o assunto já faz parte do passado. "Fiquei muito satisfeito com o trabalho que fiz lá. Certamente, eu saí do circuito bastante desapontado, mas corridas são assim mesmo", disse o líder do campeonato, só que agora com apenas dois pontos de vantagem para Massa. Apesar de ver a liderança ameaçada, Hamilton também disse estar muito confiante para as últimas corridas da temporada. "Tudo isso aconteceu não terá nenhum efeito em meu campeonato. Ainda tenho dois pontos de vantagem, e nós vamos continuar a atacar e a mostrar a mesma performance das últimas etapas", disse.

CHUVA PODE DAR AS CARAS EM MONZA

Assim como aconteceu nas últimas voltas da corrida belga de Spa-Francorchamps, a chuva pode aparecer no GP da Itália, no circuito de Monza, no próximo fim de semana. Segundo a previsão do tempo da região de Monza, a chuva deve aparecer com força no sábado, dia da classificação, devido às frente frias vindas do leste de Milão. Mas como a expectativa é de que as nuvens carregadas não saiam do lugar durante todo o fim de semana, a chance de chover está calculada entre 50 e 70%.

A corrida de Monza pode ser disputada sob chuva, assim como foi a da Bélgica

Com isso, a corrida pode se tornar uma loteria, assim como as três últimas voltas de Spa, beneficiando especialistas em dirigir no molhado, como o próprio Hamilton, Rubens Barrichello, Fernando Alonso e Sebatian Vettel. Já Felipe Massa, que possui um histórico nada favorável em condições de pista molhada, terá de torcer muito para as previsões não se concretizarem.

foto 1: Bertrand Guay/AFP
foto 2: John Tuys/AFP